Sobre o processo de mistura

SIMPLY MIXING

Na construção, a vasta gama de materiais que são empregues e misturados requer um conhecimento profundo dos processos de mistura apropriados. A escolha de um equipamento inadequado para lidar com determinado material pode provocar danos estruturais graves ou, no mínimo, prolongar o trabalho durante horas, exigindo do trabalhador um esforço físico desnecessário.

Caraterísticas do material

Em regra, a capacidade do sistema de mistura é determinada não pela matéria final misturada mas pelos diferentes componentes no início do processo de mistura. Por exemplo, é a mistura de dois componentes habituais, tais como pó seco e um aditivo líquido, que vai exigir da máquina um esforço maior e logo determinar se a vareta misturadora tem a forma adequada.


Que dispositivo de transmissão utilizar?

Misturadoras C-mix

Primeiramente, é preciso responder à questão básica : usar um berbequim ou um misturador manual ? O berbequim tradicional é sem dúvida suficiente para misturar pequenas quantidades de materiais maioritariamente líquidos, a baixas rpm e com varetas misturadoras cujo diâmetro atinja no máximo 120mm. No entanto, não devem ser utilizados berbequins com potência inferior a 500 W. No que diz respeito a materiais mais viscosos (semilíquidos), maiores quantidades de materiais ou varetas misturadoras com diâmetros superiores, a velocidade do motor de transmissão será de tal forma afetada que a falta de refrigeração irá reduzir consideravelmente o tempo de vida útil do berbequim.

Em comparação, os misturadores manuais foram especialmente concebidos para suportar as intensas exigências inerentes ao processo de mistura. Os componentes da transmissão geram potência e refrigeração suficientes ao motor, mesmo em períodos de maior sobrecarga, e as unidades especiais de engrenagem garantem elevada durabilidade e máxima performance.

A regra de ouro diz que quanto maior for a quantidade de material a misturar, maior deverá ser o diâmetro da vareta misturadora. Por sua vez, quanto maior for o diâmetro das varetas misturadoras, menores serão as rpm e, consequentemente, maior deverá ser a potência de transmissão.


Que varetas misturadoras utilizar?

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Para maximizar os resultados da mistura, torna-se importante não só escolher o dispositivo de transmissão correto como também utilizar a vareta misturadora adequada. A sua decisão será baseada em dois fatores: A quantidade de material a misturar determinará o diâmetro da vareta misturadora, enquanto que a natureza do material determinará a sua forma, isto é, o método de mistura ou de atuação!

Misturadoras C-mix De baixo para cima – Fluxo ascendente (com rotação à direita
O material é deslocado do fundo da cuba para cima e volta a descer pelos lados. Método utilizado em caso de materiais pesados, como argamassas, colas, materiais à base de areia e cascalho, rebocos, etc. A haste de mistura trabalha no interior do material sem dificuldade.
Misturadoras C-mix De cima para baixo – Fluxo descendente (com rotação à esquerda)
O material é pressionado de cima para baixo e volta a subir pelos lados. Sem projeções de material, os grumos eventualmente existentes são cortados ao meio pela ação da elevada força de cisalhamento da haste de mistura. Ideal para materiais bastante líquidos, como tintas, dispersões, materiais fibrosos ou ainda rebocos plásticos de gesso.
Misturadoras C-mix Ação de mistura paralela – Fluxo lateral
Neste caso, verifica-se uma circulação do material. A movimentação da haste de mistura provoca uma movimentação do material para cima e para baixo. As elevadas forças de cisalhamento evitam a formação de grumos. Ideal para argamassas de regularização.